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quinta-feira, 30 de abril de 2009

Como segurar um canário

terça-feira, 28 de abril de 2009

Ficha individual para gaiola

Começando a reprodução


Tratamento válido para adultos e filhotes.

Vermifugação:

30 dias antes do acasalamento e depois a cada 60 dias, pois os pássaros ficam em contato com as fezes da gaiola e microorganismos das verduras. Recomenda-se o seguinte:

-Proverme - na água durante 3 dias; parar por uma semana e repetir a dose. Verificar dosagem na bula do produto.

-Mebendazole - na farinhada durante 5 dias (1 g por kg).

MICOPLASMA:

Organismo intermediário entre a bactéria e o fungo, é um dos maiores problemas na criação, porque vai minando o pássaro, enfraquecendo-0. O tratamento indicado é com TYLAN pó, na proporção de 2 g por kg de farinhada durante 3 dias seguidos. Este medicamento não erradica o micoplasma, mas baixa o nível de concentração. Pode ser usado também o LINCO SPECTRIN 100, na base de 1 g por kg de farinhada.

CLAVULIN 250:

Antibiótico de largo espectro que gera um aumento de postura e sobrevivência dos filhotes, ministrado na proporção de 3 g por kg de farinhada, durante 5 dias antes do acasalamento. Deve ser usado com parcimônia.

IVOMEC PURON (verdinho):

Aplicar 1 gota de seringa de insulina na pelo do dorso antes do início do acasalamento. para combater os efeitos colaterais dos antibióticos, é necessária a utilização de um recuperador da flora intestinal específico para aves. Indica-se o uso complexo B da Roche na água ou na farinhada.

DECIS 250 ou K-OTHRINE LIQUIDO:

Contra piolhos, aplicação 15 dias antes do início do acasalamento na proporção de 20 gotas por litro d’água.

Esta aplicação é para ser feita sob "jato aberto". Retira-se os recipientes com água e alimentação e pulveriza-se tudo (inclusive os pássaros). No dia seguinte fornecer banho normal. Seria importante repetir esta aplicação uma vez por mês nas paredes do criadouro antre as gaiolas.

EQUIDERME POMADA:

Pomada utilizada na cura de fungos das patas dos pássaros, os quais devem ser mantidos isolados dos demais.

VITAMINAS:

Melhor aquelas que são adicionadas na farinhada. As misturadas à água podem servir como meio de cultura de fungos.

Antes do início da temporada de criação, durante o vazio sanitário, todos os equipamentos a serem utilizados e o quarto do criadouro deverão ser desinfetados com FORMOL - colocado em alguns recipientes, em diversos pontos do criadouro, devendo o mesmo ficar totalmente vedado e fechado por pelo menos 15 dias, após o qual ficará aberto sem qualquer pássaro dentro, pelo mesmo período. Usar também clinafarm, contra fungos.

SUPERPOPULAÇÃO:

É um dos maiores problemas dos nossos criadouros, pois acarreta a proliferação de doenças. O número ideal de casais é de, no máximo 40 por 30 metros cúbicos construído (sem contar os filhotes).

segunda-feira, 27 de abril de 2009

sopradora de sementes




sábado, 25 de abril de 2009

cores

O canário ancestral é da espécie Serius Canarius e ainda vive, em seu “habitat” natural – as
Ilhas Canárias.
Ele é a origem de todos os canários de Cor e de Porte existentes hoje.
Foi através de seu acasalamento em cativeiro que o Homem percebeu e fixou a primeira
mutação (modificação genética que ocorre ao acaso podendo ser transmitida aos descendentes) no
patrimônio genético deste. Com o passar dos anos novas mutações surgiram e ele se transformou
nesta grande variedade de cores (são 466) e de séries (são 51), todas controladas geneticamente
através de acasalamentos adequados e com padronizações definidas pela Ordem Brasileira de Juizes
de Ornitologia (OBJO) da Federação Ornitológica do Brasil (FOB).
Esta é uma contribuição fantástica que o Homem oferece à natureza, pois uma mutação para
ser fixada nesta, além de levar centenas de anos, necessita receber vantagens de sobrevivência para
a espécie, o que dificilmente ocorre.
As mutações são alterações que ocorrem ao acaso em um dos genes, modificando alguma
característica esperada na prole e que podem ser transmitidas aos descendentes.

Genética

GENÓTIPO- O CONJUNTO DE CARACTERÍSTICAS VISÍVEIS E NÃO VISÍVEIS QUE CONSTITUEM O PATRIMÓNIO GENÉTICO DE UM CANÁRIO

FENÓTIPO- O CONJUNTO DE CARACTERÍSTICAS VISÍVEIS DE UM CANÁRIO

O FENÓTIPO É DETERMINADO PELO GENÓTIPO E PODE SER INFUENCIADO POR CONDIÇÕES DO MEIO AMBIENTE, ALIMENTAÇÃO, IDADE, DOENÇAS, ETC.

sexta-feira, 24 de abril de 2009

Programa para controle de plantel

Segue abaixo o link para baixar o programa socria para controle de plantel:

SOCRIA

Canto campainha

segue abaixo o link para download do canto campainha:

Canto campainha

O Canário

História do canário de cor
O primeiro canário de que se tem notícia foi encontrado nas Ilhas Canárias, na Costa Africana
do oceano Atlântico, por volta de 1402. Sabe-se que as Ilhas receberam esse nome antes do pássaro.
Curiosamente, os romanos chamavam-nas de "Ilhas dos Cães" por serem habitadas por um tipo de
raça de cães de grande porte. Como era de se esperar, os romanos tiveram maior interesse em
ferozes cães de guarda do que em pequenos pássaros cantantes. A palavra "canário" é uma
corruptela de "canis", ou cachorro, em latim.
O Canário Selvagem, ou Serinus Canarius, possui pouco mais de doze centímetros, é nevado,
de cor verde acinzentada e com partes córneas escuras; o macho apresenta faixas amareladas
enquanto a fêmea possui partes castanho acinzentadas. Sua aparência é bastante similar à do canário
verde comum. Já no século XV, tem-se notícias de canários sendo criados como animais de
estimação na Europa. Ainda hoje, porém, pode-se encontrar o Canário Selvagem nas Ilhas Canárias,
Açores e Cabo Verde .
Por um período de quinhentos anos, através de criações seletivas, uma grande variedade de
canários foi desenvolvida. Alguns foram criados puramente pela sua habilidade vocal, onde a
aparência não tinha importância. Até a Revolução Industrial, quando não existiam máquinas
barulhentas, alguns artesãos costumavam manter canários em suas lojas para entretenimento. Essa
prática de manter canários nos locais de trabalho acabou levando-os para as minas de carvão, onde
eles serviam de "alerta" ao homem, quando morriam devido à ocorrência de gases perigosos. Os
Ingleses se distraíam fazendo experiências com os tamanhos e formas que um canário poderia
apresentar, conseguindo criar algumas variações da raça, entre elas o Norwich, o Yorkshire e o
Gloster. Já os franceses e italianos preferiram lidar com a postura dos canários e obtiveram vários
exemplares com diferentes curvaturas da espinha.
Até o início do século XX, o canto e a forma dos canários eram alvo da dedicação dos
criadores. No entanto, uma mutação apareceu em um criador de canários de canto clássico
despertando a atenção para a cor dos pássaros, iniciando, nesse momento, um novo interesse por
parte dos criadores e desencadeando uma série de cruzamentos, levando às mais de quatrocentas
cores conhecidas atualmente.

quinta-feira, 23 de abril de 2009

Canela Amarelo Intenso

Verde Intenso

agata vermelho intenso

Amarelo Nevado

Vermelho Mosaico Lipocromo


Uma opinião para uma base prática de criação

Carlos Lima
Juiz Internacional / O.M.J.
Revista SPCO 2002

Como criador e Juiz de canários de cor, desde muito jovem dedico a minha atenção a este maravilhoso canário, que tantas paixões suscita.
Muitos criadores do factor mosaico, são constantemente confrontados com diversas situações, não conseguindo obter respostas.
Muitos juizes (nacionais ou internacionais) têm um critério diferente de avaliação nas exposições que participam.
Como exemplo os criadores belgas e holandeses, apreciam um canário mosaico, que apresente um manto muito branco, luminoso, não dando tanta importância à intensidade do vermelho nas zonas de eleição (máscara grande e cheia - ombros e rabadilha, com um vermelho intenso e remiges completamente brancas).
Em contrapartida os criadores italianos especialistas no factor mosaico e muito mais avançados apreciam uma ave com uma cor mais profunda o que permite um maior contraste (combinação do vermelho intenso, luminoso nas referidas zonas de eleição com um branco imaculado).
Considerando que o gene mosaico (m) está influenciado pelo sexo e não ligado ao sexo.
O gene mosaico alelo (gene que determina o mesmo carácter) a saber dos genes intensos e nevados ao qual o gene mosaico determina a distribuição do pigmento amarelo ou vermelho, em determinadas zonas do corpo (zonas de eleição).
- Cabeça
- Ombros (com intensidade máxima)
- Rabadilha
Os genes intenso e nevado (são alelos entre si) pois determinam a distribuição do lipocromo nas penas do canário.
Dito isto, facilmente compreendemos como alguns canários mosaicos, apresentam nevadura nas zonas de eleição, outros o inverso são mais intensos, pelo que são mais valorizados nas exposições.
Quando um canário apresenta uma simples dose do gene
nevado (uniformidade lipocromica) ou do gene mosaico (distribuição localizada) o fenótipo que apresenta é intermédio, já que os
genes são codominantes (pois têm igual força genética) produzem no entanto um fenótipo mesclado entre ambos os caracteres.
As fêmeas apresentam um fenótipo de machos mosaicos
(máscara na cabeça) e os machos em fenótipo de fêmeas (máscara partida).


MODELO MOSAICO


Na criação de canário mosaico, é difícil estabelecer prioridades.
Como exigência do criador, torna-se necessário estabelecer um modelo de mosaico completo (máscara cheia - intensa, peito muito marcado) para os machos, ao contrário a fêmea deve apresentar, lipocromos intensos e uma bela linha ocular (fêmea de exposição).
Uma cabeça bem redonda, para fazer realçar a máscara.
A presença dum factor "óptico" que determina a intensidade do lipocromo e o factor "craie" que determina um manto branco opaco, luminoso e sedoso.
Presentemente os especialistas deste factor, possuem conhecimentos profundos exigindo do criador uma orientação certa para a linha que pretendem criar, a saber:
- Linha Macho
- Linha Fêmea
- Linha intermediária
Significa que teremos 3 linhas distintas
CRUZAMENTOS

Linha Macho tipo 2
Macho máscara cheia e lipocromos intensos X Fêmea com máscara e lipocromos intensos

Deste cruzamento apenas resultam machos para as exposições, pois apresentam as características referenciadas.
As Fêmeas apresentam lipocromo intenso na cabeça (máscaras umas maiores outras menores) não servem para exposições mas são de grande utilidade para produzirem bons machos.

Linha Fêmea tipo 1
Macho com máscaras reduzidas ao mínimo sem lipocromo sob o bico idênticos as fêmeas, que são utilizadas no cruzamento n° 1.
X
Fêmea apenas com uma bela linha ocular (exposição) mas sempre com um lipocromo intenso.
Deste cruzamento resultam belas fêmeas, para serem expostas em concurso.
Quanto aos machos, apresentam as características idênticas às fêmeas referenciadas no cruzamento n° 1 não servindo para as
exposições.

Linha Intermediária
Macho com máscara intensa, mas com menos intensidade de lipocromos (zona de eleição da cabeça delimitada na sua extensão)
X
Fêmea apenas com uma bela linha ocular, ou com máscara.
Deste cruzamento resultam:
Machos intermédios
Fêmeas de exposição
Fêmeas com máscara mais ou menos intensa
Nota importante:
O mosaico é um verdadeiro canário de desenho, sendo o contraste de cores, de grande importância na sua seleção.
- Ao contrário do que muitos criadores de idéias tradicionais pensavam e diziam, que era benéfica a introdução do factor marfim
em possíveis acasalamentos, este conceito é totalmente errado.
- O factor marfim introduzido nos canários com factor mosaico (vermelho ou amarelo) diminui a qualidade da cor de fundo,
conduzindo-nos automaticamente a um modelo de canário, menos colorido (intensidade diminuída) e como conseqüência uma perda
enorme do contraste do vermelho ou amarelo intenso com a cor branca.
- No entanto o factor marfim, têm outra característica importante, conduzindo-nos ao melhoramento da plumagem o que é bem
positivo neste acasalamento.
- Quanto à coloração destas belas aves, é idêntica aos demais canários de cor (factor vermelho), iniciando-se a partir do 45° dia:
70 gr de Carofil Red
30 gr de Bogena intensif.
Total -100 gr
Desta mistura por cada Kg de papa húmida adiciona-se 5 a 8 gr de colorante.


Veja como anilhar os filhotes





terça-feira, 21 de abril de 2009

A escolha dos casais

Este é um dos itens mais difíceis para os iniciantes e até para muitos iniciados.

A Formação de um bom plantel não é coisa muito fácil.

Além de exigir um bom conhecimento das características ideais de cor ou raça que você preferir, é bom que você tenha em mente que acasalar com eficiência não é apenas juntar um macho e uma fêmea. É muito mais do que isso. É conhecer geneticamente os reprodutores, é equilibrar as características fenótipicas do casal, saber as cores que podem ser acasaladas entre si, etc.

  • Entretanto, só a união da teoria com a prática, é que você conseguirá êxito.
  • Confie esta escolha, inicialmente, a seu orientador.
  • Nunca esqueça de observar o resultado (filhotes) de cada acasalamento. Veja o que aconteceu! Isto fará parte do seu aprendizado.
  • Com certeza, mesmo bem orientado, e com bom investimento você levará perto de 3 anos para conseguir dominar geneticamente os reprodutores e produzir bons filhotes para concurso.
  • Nesta seleção de reprodutores você venderá seus filhotes tecnicamente mais fracos (e mesmo alguns de bom nível), por um preço bem inferior a aquele que você pagou pelos reprodutores, isto é normal enquanto seu nome não constar no painel de vencedores.
  • Lembre-se que no segundo ano de criação, seus reprodutores já serão, em boa parte, de sua própria produção e, portanto, serão de custo bem mais baixo.
  • Entretanto, o aprimoramento técnico do plantel exigirá que alguns “cabeças de plantel” sejam adquiridos pelo menos nos primeiros anos.

Cuidando do seu canário

O canário, assim como qualquer animal, necessita de alguns cuidados
básicos para que viva em perfeitas condições de saúde e se reproduza em sucesso.

Alguns Cuidados:
Mantenha o local de criação sempre limpo, mas sem correntes de vento.
Mantenha as gaiolas sempre limpas e abastecidas com comida fresca. A água
sempre abundante deverá ser de boa qualidade, pois muitas são as doenças que vêm
através dela.
Não modifique com freqüência a alimentação e nem a iluminação do criadouro,
pois poderá provocar muda nas aves. A mudança de local das gaiolas também deve ser
evitada.

Branco Recessivo

Vermelho mosaico fêmea

segunda-feira, 20 de abril de 2009

Vermelho nevado

Cobre intenso

Amarelo mosaico macho

Mosaico Vermelho macho

Como cortar as unhas

Para cortas as unhas coloque a unha contra a luz e verá a veia com sangue. Têm de ter cuidado para não cortar a veia, por isso corte um pouco mais acima.

No caso de acidentalmente cortar a veia, a única maneira para parar a hermorragia é cauterizar o local - pode ser com um fósforo recém apagado, um alfinete quente ou qualquer outra coisa muito quente. Como é na unha (tecido praticamente morto) não há risco de infecção.




Do ponto 1 ao ponto 2 é a veia, por isso deve-se cortar no ponto 3

Sopradeira feita por mim





faço sob encomenda

Projeto Sopradeira

Lista de fotos com nomes

domingo, 19 de abril de 2009

Canários de cor

SÃO CANÁRIOS QUE TENDO UMA FORMA, TAMANHO E PLUMAGEM SEMELHANTES, DIFERENCIAM-SE UNS DOS OUTROS PELA SUA COR.

CANÁRIOS DE COR:
LIPOCRÓMICOS
MELÂNICOS

LIPOCRÓMICOS-SÃO CANÁRIOS DE COR EM QUE NÃO SE OBSERVA A PRESENÇA DE MELANINAS, E QUE A BASE DAS SUAS PENAS É BRANCA.
MELÂNICOS-SÃO CANÁRIOS DE COR EM QUE SE OBSERVA A PRESENÇA DE MELANINAS, E A BASE DAS SUAS PENAS É MELANISADA.

para quem ta iniciando

AO CRIADOR INICIANTE, PARA LER... E MEDITAR.
A criação de canários requer muita dedicação, paciência e amor por eles. No
dia-a-dia aparecem dificuldades que precisam ser superadas com coragem. O criador
iniciante, muitas vezes levado pelo entusiasmo, toma certas atitudes que o leva ao
desestímulo com a presença do insucesso contribuindo para a desistência. Um descuido
na higiene, por exemplo, pode precipitar o fim de uma criação. A falta de conhecimentos
também pode conduzir o principiante à prática de erros, muitas vezes irreversíveis. É
aconselhável que antes de iniciar uma criação de canários, o pretendente se filie a uma
Associação de Criadores, onde encontrará ensinamentos indispensáveis para conduzi-lo
ao sucesso.
O bom desempenho na criação está relacionado com a observação de todas
essas coisas que poderão torna-lo um campeão.
Aqui vão algumas dicas ao Criador Iniciante.
- É necessários que o canário possua boa saúde e seja jovem.
- O ambiente, utensílios de uso, poleiros, grades e fundo de gaiolas devem ser
mantidos sempre limpos e desinfetados com cloro.
- Para acomodação dos canários confortavelmente e para que possam
reproduzir tranqüilamente, é indispensável a reserva de espaço para tal, não sendo
conveniente o uso de varandas, cozinha, área aberta de serviço ou quintal ao ar livre. Luz
natural no ambiente é importante, evitando, porém, durante a noite, a incidência de
iluminação sobre as gaiolas.
- O canário é granívoro. O alimento necessário para a sua sobrevivência é
composto de grãos (mistura). Neles são encontradas proteínas, hidrato de carbono e
fibras. Como alimentação suplementar, farinhada pronta com ovo diariamente e verduras
verdes três vezes por semana. Não deve faltar mineral para facilitar a digestibilidade
(areia).
Cada criador tem um método próprio valendo-se de experiências de outros ou
criando o seu sistema. Contudo, nenhum sucesso será alcançado se as recomendações
não forem rigorosamente observadas.
Como são várias as raças de canários que podem ser criadas, recomenda-se
que o criador iniciante se relacione com outros mais experientes. Visite as Exposições dos
Clubes e leia tudo relacionado com a criação de canários. Escolhido a raça ou cor que
mais lhe interessa, não é demais se aconselhar com criadores mais experientes antes da
decisão final. É recomendável que no Primeiro Ano, o iniciante constitua um plantel entre
quatro a dez casais no máximo, de preferência de cores clássicas.
Definida a raça e a linhagem que pretende iniciar observar o seguinte.
- O canário deve demonstrar vivacidade, isto é, estar mudando sempre de
posição no poleiro.
- As penas devem estar “coladas” ao corpo. Penas estufadas podem evidenciar
alguma doença.
- Os olhos devem ser vivos e alegres.
- As fezes, dispostas no fundo da gaiola, têm de ser consistentes e
acompanhadas de um pouco de umidade que é a urina. Fezes muito diluídas podem ser
sintomas de diarréia.
- As patas devem estar isentas de protuberâncias e excesso de escamas.
- Soprar a cloaca e abdômen para verificar se a cor da pele é uniforme e rosa
avermelhada. Sinais roxos ou veias aparentes podem indicar problemas. Peito magro com
aparecimento do osso externo saliente, também não é bom sinal. É recomendável que o
criador cedente do canário informe sobre seus pais, afinidade genética, alimentação e
outros detalhes que possam assegurar a continuidade da vida do canário em seu novo
domicílio.
- Adquira sempre filhotes do ano, pois canários mais velhos podem não revelar
ser bons reprodutores nas estações de cria.
Os Canários de Porte, em geral, são melhores reprodutores no Segundo Ano.
- Recuse canário que, colocado ao ouvido, apresente guinchos ou ruídos que
indicam problemas respiratórios.
- É importante que haja uma aclimatação dos canários no criatório. As fêmeas,
principalmente, devem ser adquiridas dois meses antes da época da criação.
- A meta deve ser a melhoria da qualidade e não a quantidade.
- Criar por amor, com honestidade, perseguindo a boa qualidade, nunca
objetivando somente lucros.

quinta-feira, 16 de abril de 2009

segunda-feira, 13 de abril de 2009

Fotos

Fotos

Principios basicos para criação de canários

Local de Criação
Para iniciar uma pequena criação de canários, geralmente pode-se adaptar algum cômodo já existente na casa. De preferência, a acomodação deve ser provida de janelas voltadas para o sol nascente, protegidas por uma tela de malha fina para evitar a entrada de insetos. Deve-se observar a posição das janelas, de modo a evitar corrente direta de ar sobre as gaiolas. Entretanto, é necessário que haja circulação de ar, o que pode ser solucionado com pequenas aberturas junto ao forro, que facilitarão a saída de ar quente.
Gaiolas
As gaiolas indicadas para a criação de canários são as de arame galvanizado com grade divisória removível e suportes externos para bebedouros e comedouros.
Existem no mercado diversos tipos de gaiolas e excelentes fabricantes. Antes de adquiri-las é recomendável fazer uma pesquisa cuidadosa para eleger o modelo mais conveniente, o melhor acabamento e preço, sendo interessante ouvir a opinião de criadores experientes. Feita a escolha, deve-se adquirir gaiolas iguais e do mesmo fabricante, para padronizar o equipamento e facilitar o manuseio. É recomendável que se adquira uma grade-piso sobressalente para cada gaiola, o que facilitará a limpeza. O fundo da gaiola, conhecido como bandeja, deve ser forrado com papel absorvente (como folhas de jornal). Sempre que houver acúmulo de dejetos deve-se trocar o papel (dias alternados). Pelo menos duas vezes por semana as grades-piso devem ser trocadas por outras limpas. As grades retiradas devem ser imersas em água por algumas horas, depois cuidadosamente esfregadas e imersas novamente por algumas horas em solução desinfetante.
Os poleiros também precisam de cuidados especiais. Devem ser mantidos limpos e, se possível, trocados a cada duas semanas.
Acessórios e Utensílios
A variedade de acessórios para gaiolas encontrada no mercado é grande. Porém, deve-se evitar sobrecarregar as gaiolas com equipamentos supérfluos, que acabam dificultando a manutenção e a higiene.
Os acessórios mais indicados são os comedouros e bebedouros em forma de concha ou meia-lua, recipientes que devem ser mantidos limpos para evitar a formação de limo (algas) e o acúmulo de pó.
Além da limpeza diária dos bebedouros com pincel, escova ou esponja, pelo menos uma vez por semana eles devem ser mergulhados por algumas horas em solução de cloro e depois enxaguados em água corrente. Os comedouros destinados às sementes devem ser constantemente esvaziados para evitar o acúmulo de pó e podem ser trocados para lavagem em espaços de tempo maiores.
Para ministrar alimentos úmidos como farinhadas e papas, usa-se vasilhas de louça, vidro ou plástico, que devem ser substituídos diariamente e tratados com o mesmo rigor higiênico.
Os canários precisam tomar banhos freqüentes e para isso pode-se adquirir banheiras plásticas de tamanho grande, mas que permitam a sua passagem pela porta da gaiola. Existem no mercado banheiras plásticas externas que podem ser adaptadas à porta da gaiola.
Durante a época de criação deve-se fornecer aos casais ninhos adequados, sendo muito usados os de plástico que são duráveis e higiênicos. Os ninhos devem receber forros de flanela, corda ou feltro, comumente encontrados em lojas especializadas.
É importante trocar os ninhos quando os filhotes são anilhados e sempre usar ninhos limpos a cada nova ninhada, o ninho e o forro deve ser da mesma cor, pois a canária pode abandonar os filhotes. Depois que os filhotes abrem os olhos não é recomendável manusear os ninhos, para evitar que eles abandonem o ninho precocemente, causando sérios inconvenientes.
Acasalamento
Considerando-se a variação natural da luz solar, anualmente ocorre um aumento gradual e contínuo do tempo de duração da luminosidade, a partir de 21 de junho, alcançando o máximo em 21 de dezembro. Esse período influencia o ciclo produtivo dos canários. Assim, o período indicado para iniciar os acasalamentos é entre a segunda quinzena de julho e a primeira quinzena de agosto.
Os machos e as fêmeas devem ser colocados nas gaiolas de cria, separados pela grade divisória, para um período de adaptação. Deve-se fornecer às fêmeas o ninho e estopa (desfiada ou em pedaços de 5cm X 5cm presos na gaiola). Quando os pássaros começarem a trocar comida através da grade e a fêmea confeccionar o ninho, a grade é removida.
Postura
A postura do primeiro ovo ocorre entre seis e oito dias depois da primeira cópula. Geralmente a canária bota 3 ou 4 ovos, em dias seguidos. Em alguns casos ocorre um intervalo de um dia entre um ovo e outro.
Nas primeiras horas da manhã (entre 5 e 7 horas) a canária realiza a postura e é coberta pelo macho, o que assegura a fecundação dos ovos posteriores. Por isso, não é conveniente entrar no criadouro muito cedo.
Todas as manhãs, depois das 7 horas, os ovos recém-postos devem ser retirados e substituídos por ovos de plástico. Os ovos recolhidos devem ser colocados em recipientes com areia, algodão ou semente esférica (sementes pontiagudas como o alpiste pode perfurar a casca). e mantidos em temperatura ambiente.
Após a postura do último ovo, que normalmente é de cor mais escura, os ovos devem voltar ao ninho. Esse e considerado o primeiro dia da incubação. Com esse procedimento, os filhotes nascerão no mesmo dia e terão a mesma oportunidade de desenvolvimento.
Incubação
Normalmente a incubação dura 13 dias. Nesse período o ambiente deve ser tranqüilo e a manipulação da gaiola deve ser rápida, para não incomodar a canária.
Durante a incubação os ovos perdem água através da casca, que é porosa para permitir a troca de gases necessários para o desenvolvimento do embrião. Nesse processo de "respiração" o vapor expelido deve ser reposto. Por isso, a umidade relativa do ar deve ser mais elevada. As canárias naturalmente molham suas penas, sendo conveniente colocar banheiras na gaiola, principalmente nos 4 últimos dias da incubação. Se a fêmea não se banha, pode-se pulverizar a gaiola ou colocar esponjas úmidas no fundo da gaiola, embaixo do ninho.
O diagnóstico da fertilidade dos ovos e feito a partir do 8º dia, examinando-os através de um foco de luz. Para isso é usado um aparelho, o ovoscópio, que consiste numa caixa com uma lâmpada dentro e um pequeno orifício onde o ovo é colocado. Nos ovos não fecundados é possível distinguir a clara da gema; já nos ovos fecundados isso não é possível. Com a prática pode-se distinguir os ovos "claros" dos fecundados, que adquirem uma coloração mais intensa e fosca. Os ovos abortados são perigosos para os ovos normais. Por isso, a ovoscopía é importante.
Nascimento
Na maioria dos casos o nascimento é exatamente no 13º dia de incubação. Entretanto, se o nascimento não ocorrer dentro do previsto, deve-se ter paciência e aguardar. Várias circunstâncias podem causar o atraso. Há fêmeas que não chocam e saem do ninho com freqüência. A falta de umidade também pode influir. Não abra ou jogue fora um ovo até pelo menos o 15º dia de choco e, mesmo assim, faça mais um teste de vitalidade. Para isso coloca-se o ovo num recipiente com água morna e aguarda-se alguns segundos. Se o embrião estiver vivo, o ovo flutuará com a ponta para baixo, uma vez que a câmara de ar ocupa o pólo mais largo, e balança ligeiramente. Os ovos abortados flutuarão de lado ou afundarão.
Anilhamento
O sistema mais prático e seguro para identificar as aves é o anilhamento. As anilhas são pequenos anéis invioláveis de alumínio que são colocados nas pernas dos filhotes no 7º dia de vida, levando-se em conta o seu desenvolvimento. Na anilha estão gravadas as siglas da Federação e da Sociedade que a emitiu, o ano do nascimento do pássaro, o número de ordem e o número do criador. Essa anilha é a identidade do pássaro, pois não sairá mais da sua perna. Com esses dados poderá emitir o Pedigree.
Os pássaros precisam da anilha para participar de Exposições e Concursos Oficiais.A colocação é um processo delicado e às vezes difícil. Deve ser feito sobre uma mesa forrada com papel, pois ao pegar os filhotes é provável que eles defequem.
Para anilhar, toma-se o filhote com a mão esquerda e a anilha com a mão direita. Passa-se a anilha pelos três dedos anteriores, deslocando-a pelo dedo posterior, que deve estar no mesmo sentido da perna. Em seguida, libera-se o dedo posterior. Essa operação pode ser facilitada com o uso de vaselina ou outro lubrificante neutro.
Separação dos Filhotes
As ninhadas bem nutridas deixam o ninho entre 15 e 18 dias. Porém, a permanência no ninho até 20 dias é normal. Poucos dias depois, os filhotes começam a bicar os alimentos, principalmente a farinhada, frutas e verduras. Com um mês já quebram sementes, e podem ser separados dos pais. Uma regra prática interessante é não separar os filhotes enquanto eles apresentarem penugem na cabeça.
Normalmente, por volta do 25º dia, a fêmea inicia outro ciclo e começa a se preparar para uma nova postura. Nesse período, os pais podem depenar os filhotes, em busca de material para o novo ninho. Isso é evitado separando-se os filhotes dos pais com a grade divisória e oferecendo ao casal material para o ninho. Os pais alimentam os filhotes pela grade, por isso devem ser colocados poleiros baixos e próximos à grade divisória dos dois lados.
Alimentação dos Filhotes
Deve-se oferecer aos pais alimentação farta e variada. A farinhada com ovo cozido deve ser ministrada várias vezes ao dia, em quantidades pequenas. Pode-se usas verduras como almeirão, chicória e couve, sempre frescas e bem lavadas, bem como maçã e jiló.
A variedade de sementes é importante. Além do alpiste, a aveia sem casca (principalmente na primeira semana) e o níger devem ser oferecidos em comedouros separados. Alguns criadores usam pão amanhecido, descascado e cortado em fatias, que é mergulhado em água e espremidos várias vezes, e depois mergulhados em leite e espremidos novamente.
Se os pais não alimentam corretamente seus filhotes. Nesses casos, a retirada do macho da gaiola é recomendada. Também é recomendado oferecer água fortemente açucarada e pedaços de maçã por um dia. Outro recurso é retirar o ninho com os filhotes por alguns momentos. Assim, a fêmea se alimenta e acaba alimentando os filhotes quando volta ao ninho. Caso todas as manobras para fazer com a que a fêmea trate os filhotes falhem, pode-se distribuir os filhotes entre as outras fêmeas que tratam bem.
Alguns criadores costumam alimentar os filhotes no bico, com alimentos pastosos(papinha). Esse procedimento não deve ser usado o tempo todo, mas nos dois ou três primeiros dias de vida é muito importante, pois permite ao criador ministrar vitaminas e medicamentos no tratamento de colibacilose (patologia responsável pela maioria das mortes dos filhotes no ninho). Esse procedimento auxilia no desenvolvimento inicial, mantendo os filhotes em condições de pedir alimentação às mães.
Farinhada
• 1 kg de farinha de milho branca (triturada)
• 1/2 kg de farinha Láctea ou Mucilon
• 200 gr de níger
• 100 gr de aveia sem casca
Modo de preparar: Misturar os ingredientes acima e adicionar duas colheres de sopa para cada ovo cozido e passado na peneira ou no master. Colocar a disposição do pássaro em vasilha de louça separada.