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quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

"O CORRECTO USO DO INTENSO GLOSTERS"

O Correcto Uso Do Intenso

Para elevar um exemplar gloster intenso ao nível requerido pelo padrão e, naturalmente pelas competições, é necessário utilizar um nevado nascido de um acasalamento nevado x nevado. É necessário adquirir ou manter o arredondamento e a abundância do corpo, do pescoço, da cabeça e da sombrancelha. Não temos que acasalar todo ano intenso x nevado porque o arredondamento da plumagem desaparecerá e surgirão os problemas com plumagem curta, falta de pescoço e cabeça estreita, um canário semelhante mais ao Fife Fancy que propriamente ao Gloster.

Também é preciso estar atento em dois pontos:

Não unir sempre nevado x geado e, escolher bem e com atenção o intenso, lembrando-se das melhores características que este deve possuir para a cor e para a qualidade da plumagem.

O acasalamento de nevado x nevado feita consecutivamente provoca as seguintes desvantagens:

1 - a plumagem pouco a pouco alarga, e as canetas alongam;

2 - as penas ficam mais macias.

3 - a cor perde consistência e intensidade.

O aspecto geral será de um gloster com a plumagem solta, pobre de cor, com sombrancelhas pesadas, em resumo um aspecto ruim, um monte de penas descompostas e um corpo com pequena massa. Tais glosters não devem possuir lugar em um programa de criação, porque não conseguem produzir nada de bom em relação às metas

O que é requerido, é um pássaro pequeno e cheio que mostra arredondamento visto de qualquer ângulo. A cabeça tem que ser redonda e que se aviste a testa que se funda em um pescoço cheio e curto com costas também cheias e redondas. As sobrancelhas precisam ser pronunciadas e projectadas para na direcção da cobertura dos olhos. Da garganta tem que partir o peito, cheio e atraentemente arredondado. O rabo tem que ser curto e compactar como as asas.

A coroa tem que ser bem centrada com um centro que parte de um mesmo ponto, redondicidade sem interrupções, acima de tudo na nuca. Vista de lado, assenta como um guarda-chuva aberto, sem cobrir os olhos completamente e que alcance o bico.

O gloster tem que ser um canário bem equilibrado, com pernas curtas mas que lhe permita um movimento vivaz.
A plumagem deve ser absolutamente isenta de aspereza. A cor é natural e luminosa e, particularmente no machos, com profundidade e rica.

As fêmeas frequentemente, mas há as excepções, mostram uma plumagem mais esbelta ou fora do que acontece na natureza. O ponto principal é sempre a qualidade das penas.

Um indicador bom para o gloster, é levar em mão o canário e sentí-lo. Devemos usar dois de nossos sentidos para julgar os nossos pássaros: a visão e o toque, mas o julgamento em concurso utiliza somente a visão.

Quando se escolhe um intenso para melhorar a nossa procriação, pode resultar numa tarefa árdua e não ingrata, pois pode-se facilmente escolher o errado. Segue-se uma lista de como, onde e porque um intenso pode incorrer em erro:

1 - onde se compra e de quem;

2 - usamos um corona ou um consorte;

3 - macho ou fêmea;

4 - cor única ou matizado.

Desenvolvendo:

1-quando se decide comprar um intenso, tem que se ter um único pensamento em mente: melhorar nossa linha de nevados.

Muitos Glosters são muito ricos em plumagem, com coroas largas ou sombrancelhas pesadas pesadas, pescoços grandes, rabos largos, pouca cor se comparado com outros, mas acima de tudo, se levado à mão uma sensação de aspereza da plumagem.

A regra mais importante no uso do intenso é unir um de nossos melhores não só no tipo, mas também especialmente na plumagem.

Não se iluda a pensar que a introdução de um intenso pode reparar em pouco tempo os danos causados por acasalamentos sucessivos de nevado x nevado. Pode levar algum tempo e é necessário paciência.

Quando se procura o criador correcto para comprar intenso, a primeira coisa a ser feita é observar atentamente a plumagem e a cor do nevado dos canários dele: estes terão que possuir uma cor profunda e luminosa, unidas a uma boa forma. Então pede-se para observar o melhor intenso dele e observemos atentamente: terão que possuir uma cor profundamente intensa, uma plumagem composta e privada de penas desalinhadas, rabo estreito e as asas bem fechadas. As sobrancelhas não deverão parecer pesadas, e a coroa terá que ter um centro bom, o pescoço não terá que ser grande.

Não se deve comprar um intenso só porque ganhou alguma exposição ou concurso, pois muito provavelmente, estes não possuem as características mencionadas acima e seguramente não serão os ideais para melhorar a plumagem dos nossos Glosters.

2 - temos que usar um corona ou um consorte?

Não é de importância fundamental! Depende do que se tem disponível e da qualidade do intenso com que nós queremos acasalar. O ponto principal é a plumagem de ambos e, naturalmente, a genética.

3 - o dilema "se macho ou fêmea" não tem representar um papel importante em nossa decisão, mas um macho pode dar muito mais possibilidade de acasalamentos futuros com duas ou três fêmeas e então, serão adquiridos por estes acasalamentos as fêmeas necessárias para continuar o programa de melhoria.

É preferível usar as fêmeas consorte intensas de cor única e acasalá-las com um macho corona.

4 - é preferível os verdes sólidos ou o verde levemente manchado em lugar do variegado por uma razão simples: o verde é o básico e podem ser usados em acasalamentos com cores claras ou variegados.

Estas são somente as regras gerais para se conseguir seleccionar um excelente intenso.

Dá-se preferência às fêmeas intensas para acasalar com macho nevado bom corona nascido de um intenso macho.

Quando se está a ponto de seleccionar nossos reprodutores, deve-se controlar os intensos e testar sua plumagem. É também boa norma arrancar algumas penas, geralmente do peito, e as observar debaixo de uma lente de aumento. As penas dos intensos machos terão que ser coloridas até ao ápice, como também precisam ter longos cabos.

As fêmeas intensas, em alguns casos, mostrão um leve “pó” em volta do bordo das penas, mas é normal. Naturalmente, deve-se escolher a que tiver o menos possível.

Tenta-se evitar o intenso com um “pó” forte, estes podem ser usados com o nevado, mas com a vantagem da mais intensa cor.

Só usando o toque e examinando a plumagem com cuidado seremos capazes formar uma ideia precisa.

O balanceamento entre a plumagem macia e larga do nevado e a longa e dura do intenso tem que ser o nosso objectivo. Só assim pode-se produzir um gloster de tipo excelente, boa cor e plumagem. É uma batalha contínua de luta em nossas procriações, mas só agindo de tal modo se manterá o vigor da raça.

A frequência de uso do intenso dependerá completamente do tipo e da qualidade dos canários que nós estamos produzindo.

O nevado produzido pelo acasalamento com intenso, produzirá alguns intensos de excelente qualidade que podem ser acasalados com nevados com a mesma função do intenso.

Lembre-se de que para produzir um gloster de qualidade, não se deve acasalar intenso com nevedo todos os anos.

Muito tempo é necessário para se criar uma linha de plumagens boas, mas estas podem ser destruídas em pouco tempo com acasalamentos imprudentes de quem não estudou fenotipicamente e geneticamente do ponto de vista da plumagem.

Dois pontos muito importantes a lembrar:

- usar as fêmeas intensas com equilíbrio entre tipo e qualidade da plumagem;

- o nevado nascido de nevado é tão importante como o intenso para que se possa manter inalterado o tipo.

É este o "pulo do gato" para todos os criadores de Glosters.

domingo, 27 de dezembro de 2009

TRATAMENTO PREVENTIVO ANTES DO ACASALAMENTO

MÊS INDICAÇÃO MEDICAÇÃO / TRATAMENTO
Abril ACARICIDA
IVOMEC ORAL - Usar 4cc de Ivomec-oral 1 litro de água e fornecer aos pássaros durante 4 dias - Após 16 dias repetir a dose.

Maio VERMICIDA
Usar uma colher de sopa de VERMIAVES para cada 2 litros de água e fornecer durante 3 dias. Trocar a água diariamente.
OBS: após a vermifugação dar Floratil pediátrico na água durante 5 dias (1 pacote para 2 litros de água)

Junho COCCIDIOSE
Usar 1 pacote de VETOCOC para 4 litros de água e fornecer aos pássaros durante 3 dias.
Após o intervalo de 3 dias repetir por mais 3 dias.

Julho VITAMINAS
Fornecer na água POTENAY B-12 durante 15 dias e descansar 15, repetindo o tratamento até o acasalamento.
Por 5 gotas no bebedouro de 40 ml diariamente.

Julho FERTILIZANTE
VITAMINA E - Adicionar 3 gotas de Vitamina E por gema de ovo cozido misturada à farinhada, diariamente, durante 20 dias antes do acasalamento.

Julho DESPARASITAR
Pulverizar todos os pássaros, gaiolas e pertencentes com solução de KILL RED na proporção de 20 gr por 6 litros de água antes do acasalamento.


LEMBRE-SE: A boa alimentação é fundamental para o sucesso da criação. Todas as farinhadas são boas, mas não deixe de colocar nelas gema de ovo cozido, garantindo, assim, a presença de proteína animal no alimento.

Como reduzir a mortalidade durante a época de criação dos canários

São muitos os apaixonados pela canaricultura, e também são muitos os que têm problemas com a mortalidade dos seus exemplares durante a época de criação. Em certas ocasiões é bastante difícil estabelecer as causas da morte dos canários, mas na maioria das vezes tem origem no uso de práticas incorrectas. Seguindo os conselhos que adiante demonstro, conseguiremos reduzir em grande percentagem o número de baixas.
A mortalidade pode ocorrer antes do nascimento (aborto) ou logo que o jovem pássaro se tenha libertado da casca do ovo.

ABORTOS
A morte do embrião, pode acontecer nos primeiros dias da incubação, numa etapa intermédia ou nas proximidades do nascimento.
a) As alterações cromossómicas, a presença dos pesticidas, medicamentos ou toxinas e as infecções transmitidas pelos pais são causas suficientes para que o embrião morra a poucos dias para começar a incubação.
b) A morte num período intermediário do desenvolvimento pode ser devido a uma má nutrição dos pais, os quais transmitiram aquelas deficiências aos filhotes. Assim temos a carência de vitamina como a D3, K, B2, B5, B6, B12, biotina, o ácido fólico e outras substâncias como o magnésio, fósforo e o ácido linoleico, etc., que podem ser responsáveis para mortes nessa etapa. Este deficit nutricional pode ser causado indirectamente ao se abusar de antibióticos, já que estes destroem a flora digestiva capaz de sintetizar algumas das substâncias anteriores nos intestinos dos progenitores.
As infecções víricas, bacterianas e fúngicas também podem ser indicadas como responsáveis nos abortos a esta altura.
c) Finalmente a morte do canário pouco antes de nascer pode ser devido à presença de genes letais ou de alterações cromossómicas. Recordemos que na ânsia de reparar e fixar as características relacionadas à raça dos canários com que se está a trabalhar recorremos com demasiada frequência à consanguinidade, com todos os efeitos indesejáveis que isso envolve.
O défice de vitaminas como a A, D3, e K, ácido pantoténico e fólico, ou as doenças infecciosas como “famoso ponto negro” são também responsáveis pela morte do embrião.
Ás vezes o recurso a práticas tão simples como colocar banheiras aos pais para aumentar a humidade do aviário podem evitar que o passarinho fique colado dentro do ovo, já que assim ele não se conseguirá virar para romper correctamente a casca e morrerá na tentativa.

MORTE APÓS O NASCIMENTO
Em outras ocasiões a morte ocorre após o nascimento do canário.
Algumas das causas responsáveis são:

a) Abuso de antibióticos.
É prática habitual por parte de muitos canaricultores o abuso de antibióticos nos momentos precedentes à criação e durante a mesma. Com o pretexto da preparação para a reprodução os canários são bombardeados com cocktails antibióticos. Este mau uso dos medicamentos causa, em meu parecer, mais inconvenientes do que vantagens. Os efeitos indesejáveis que aparecem são:

- Imunodepressão: verifica-se que determinados antibióticos, como os tetraciclinas, deprimem o funcionamento sistema imunológico dos pássaros, com o perigo consequente de poderem estes ficar infectados por todos os agentes infecciosos oportunistas.
- Aparecimento de resistência bacteriana: em certas ocasiões as doses aplicadas são inadequadas e são usadas durante um tempo inapropriado. Isto pode provocar que as bactérias se possam tornar resistentes a estes medicamentos, de tal maneira que quando nós necessitarmos realmente de os dar, eles já não servirão.
- Transtornos digestivos: com os antibióticos não somente eliminamos as bactérias perigosas como também as bactérias benéficas, sendo estas as encarregadas de fabricar as substâncias úteis para o organismo do canário como as vitaminas.
- Aparecimento de infecções fúngicas: as bactérias e os fungos estão em equilíbrio no intestino dos pássaros, razão pela qual a eliminação de um dos grupos favorece o crescimento excessivo do outro. Por exemplo, quando se abusam de tetraciclinas é fácil que apareça a candidíase.
- Alteração do desenvolvimento embrionário: algumas substâncias como as penicilinas, tetraciclinas, cloranfenicois e as sulfamidas foram comprovadas que interferem com o desenvolvimento normal do embrião. Embora a maioria das investigações tenham sido feitas em antibióticos antigos, como os mencionados anteriormente, não se rejeita que os novos antibióticos não sejam também perigosos. O razoável nestes casos seria usar com precaução os medicamentos em fêmeas que estão a pôr.

b) Hipo ou hipervitaminose.
Pequenas carências de vitaminas nas fêmeas podem ser aumentadas durante a reprodução, principalmente se estas efectuam várias posturas. É que os níveis adequados para um adulto podem ser insuficientes para uma fêmea que esteja na postura.
Actualmente é possível encontrar casos de hipervitaminose, já que é habitual que os canaricultores acrescentem suplementos vitamínicos ás papas dos jovens que em geral já vêm comercializadas com os níveis necessários da vitamina. Este excesso vitamínico é igualmente prejudicial, assim como a sua deficiência.

c) Preparação inadequada dos alimentos.
A grande maioria dos criadores dos canários usa geralmente alimentos húmidos para favorecer a alimentação dos passarinhos por parte de seus pais. O uso de sementes germinadas, de cus-cus ou da pápas húmidas pode ser prejudicial se não estiverem preparados correctamente ou se estiverem demasiado tempo ao alcance dos pássaros. É que as altas temperaturas e a humidade favorecem o aparecimento de fungos e bolores dos alimentos, não sendo estranho que os passarinhos de muitos aviários sofram de infecções como a candidíase.
d) Higiene Deficiente.
A época do nascimento dos jovens é um estágio de muito trabalho para o canaricultor, razão pela qual às vezes a higiene é um aspecto que se esquece mais um pouco. Isto favorece as infecções bacterianas intestinais que se traduzem nas diarreias dos passarinhos
Noutras ocasiões, com a intenção de manter mais quente o aviário produz-se uma má ventilação das instalações com os consequentes problemas respiratórios (dificuldade respiratória, sinusites, etc.) nas aves.

Estas são algumas das causas da mortalidade entre os canários jovens. Lamentavelmente não são as únicas mas somente aquelas que mais facilmente podem ser evitadas. Nas situações da perda de vida generalizada é aconselhável requerer os serviços de um veterinário perito em aves.


Enrique Moreno Ortega - Veterinario especialista en Aves

O Canário Opala Mosaico

1- MUTAÇÃO OPALA

O factor opala é uma mutação genética recessiva e livre, reside nos autossomas e nos cromossomas sexuais.

Este factor actua na plumagem do canário ágata da seguinte forma:

- Reduzindo a Phaeomelanina quase por completo, evidenciando o lipocromo mais nítido e luminoso.

- Reduzindo a Eumelanina negra que se apresenta de cor cinzenta azulada.

- Reduzindo quase por completo a Eumelanina castanha.

A plumagem destes canários adquire uma tonalidade cinzenta azulada, devido à ausência de melanina na parte superior das penas e a concentração desta na parte inferior, produzindo o efeito de refracção da luz ( factor óptico ).

A mutação opala é de fácil reconhecimento uma vez que as penas da parte superior do dorso são mais claras do que as da parte inferior, característica que observamos nitidamente nas penas das asas ( remiges ) e cauda ( rectrizes ).

A pena dos canários que apresentam a Eumelanina negra ( Negros e Ágatas ) é sempre mais rígida.

As partes córneas ( bico – patas - unhas ) apresentam a mesma cor dos canários clássicos.



2- CANÁRIO ÁGATA OPALA

Deve apresentar uma cor cinzento azulado, um desenho bem marcado, as estrias devem ser finas, nos canários intensos e mais largas nos relvados e mosaicos, curtas, interrompidas, alinhadas, apresentando um desenho nítido na cabeça ( bem marcado ).

O lipocromo de fundo (vermelho ou amarelo) deve ser muito luminoso, ausência e Phaeomelanina.

O bico, as patas, dedos e unhas devem ser da cor da carne da ave.

Apresentam uma subplumagem de cor cinzento pérola e os olhos são negros.


Defeitos:
- Presença de Phaeomelanina.
- Melaninas muito oxidadas ou demasiado diluídas, falta de brilho azulado, falta de bigodes, falta de estrias na cabeça e flancos, patas – bicos – unhas escuras e o lipocromo sem brilho e luminosidade.



3- CARACTERISTICAS DO STANDARD

Deve apresentar uma redução do desenho das Eumelaninas negras que se manifestam sob uma cor cinzento azulada sobre um fundo cinzento pérola.

A combinação do canário ágata e do opala, confere à ave uma plumagem com estrias cinzento azulado sobre um fundo mais claro.



4- ACASALAMENTOS

A reprodução dos canários ágata opala, na categoria mosaico é a seguinte:

- O gene opala é recessivo e livre, devendo estar sempre presente em ambos os cromossomas, para que este se manifeste, como forma de gerar, machos e fêmeas puros (homozigóticos) e portadores (heterozigóticos).

Para obtermos um bom plantel destes canários, podemos seguir diversos caminhos, conforme as disponibilidades financeiras de cada criador.

A) O caminho mais curto e dispendioso, adquirindo diversos machos e fêmeas a um criador de renome.

B) O caminho mais moroso no entanto mais económico é adquirindo um bom macho ou fêmea ágata opala, com as características da raça e proceder de seguida ao acasalamento com ágatas da linha clássica ( não devem apresentar qualquer vestígio de Phaeomelanina ).


Esta opção na primeira geração, obteremos machos e fêmeas portadores do factor opala.



5- ACASALAMENTO E RESULTADOS TEÓRICOS

- Gene opala = O

- Gene normal = N

- Macho e fêmea opala = OO

- Macho e fêmea portadores = ON

- Macho e fêmeas normais = NN



5.1 – Acasalamentos

Macho Ágata opala mosaico x fêmea Ágata opala mosaico 100% Ágata opalas mosaicos machos e fêmeas.


Nota : este acasalamento é útil para conseguir uma grande quantidade de canários opalas, no entanto pode ocorrer quer a diminuição do seu tamanho, quer a diluição das melaninas.



5.2 – Macho ágata / opala mosaico x fêmea ágata opala mosaico ou vice-versa.

50% machos e fêmeas ágata opala mosaico

50% machos e fêmeas ágata / opala mosaico


Nota: este acasalamento é muito importante porque evita a degradação da pena e ao mesmo tempo a intensidade do desenho ( marcação do desenho dorsal e flancos ).



5.3 – Macho ágata / opala mosaico x fêmea ágata / opala mosaico.

25% machos e fêmeas ágata opala mosaico

50% machos e fêmeas ágata mosaico / opala

25% machos e fêmeas ágata mosaico


Nota: nos machos e fêmeas não opalas e respectivos portadores o seu reconhecimento só é possível através de futuros cruzamentos.

Os exemplares puros ( opalas ) são de qualidade superior.

Este cruzamento tem como finalidade melhorar as caracteristicas dos canários opalas e ao mesmo tempo aumentar a sua resistência genética.



5.4 – Canários para exposição

Devem apresentar:

- Uma plumagem o mais límpida possível.

- Um lipocromo brilhante intenso ( nas zonas de eleição com a mesma tonalidade ).

- Não deve apresentar remiges e rectrizes pigmentadas.

- O comportamento na gaiola de exposição deve ser dócil e tranquilo, para o juiz o poder observar em todo o seu esplendor.

- Deve apresentar um ângulo de 45 graus ( quando está no poleiro ) e que a cabeça, dorso e cauda formem uma linha recta.

- Forma o mais harmónica possível e não demasiado fino.


Por: Carlos Lima (Juiz CNJ/OMJ)

terça-feira, 22 de dezembro de 2009

CARACTERISTICAS DO GLOSTER

1. Cabeça topo: redonda
2. Cabeça topo: ponta do bico visível
3. Cabeça topo: simetria
4. Cabeça perfil: coroa: penas a cair; consort: saida vertical
5. Cabeça perfil: coroa: sem tocar no bico; consort: altura o topo
6. Penas da cabeça: Coroa: volumosa; Consort: fortes sobrancelhas
7. Cabeça: coroa: Centro pequeno
8. Cabeça: coroa: Centro bem definido
9. Cabeça: Olho perceptível
10. Bico: Pequeno
11. Bico: Redondo
12. Pescoço: Sem quebras
13. Corpo: Costas bem preenchidas
14. Corpo: Asas fechadas
15. Corpo: Asas juntas
16. Corpo: Asas sem se cruzarem
17. Corpo: Pescoço curto
18. Corpo: Pescoço cheio
19. Corpo: Peito arredondado sem proeminências
20. Corpo: Peito largo
21. Corpo: Dorso plano (prolongamento do corpo)
22. Corpo: Dorso robusto
23. Cauda: Curta
24. Cauda: Estreita
25. Plumagem: Junta ao corpo
26. Plumagem: Firme e compacta
27. Plumagem: Aparência de bom aspecto
28. Plumagem: De côr natural
29. Posição: 45º
30. Aspecto: alerta
31. Aspecto: Com vivacidade e movimentos energéticos
32. Pernas e Patas: Tamanho curto
33. Pernas e Patas: Bem posicionadas
34. Pernas e Patas: Sem se ver as coxas
35. Tamanho: 11,5 a 12 cm

Autor: António Ferrão

Retirado da revista Ornitologica online http://artigos.canarilalmada.com

sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

Pintasilgo x Canaria

3 filhotes cobre nascidos dia 04/12/2009

VM MS FM chocando

Pintasilgo x Canaria

quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

domingo, 6 de dezembro de 2009

A MUDA NOS PÁSSAROS ADULTOS

Embora sejam muito resistentes, as penas com o tempo começam a perder o brilho e desgastarem-se, precisando ser trocadas.
Trata-se de um processo normal na vida das aves, relacionado a fatores biológicos ligados aos hormônios produzidos pela tireóide.
A muda ocorre todos os anos e inicia-se após a época de cria, (não se deve permitir que se estenda demasiadamente a procriação, pois irá prejudicar a época ideal para a muda - verão). Se o pássaro foi bem alimentado irá mudar suas penas facilmente e não passará de 6 a 8 semanas. Nesta época a ave pode perder boa parte das penas ao mesmo tempo, mantendo, entretanto, uma razoável quantidade para proteger o corpo e voar.
Se a temperatura estiver elevada, bastante quente, isso irá antecipar a muda do canário, por outro lado, terminará mais cedo. Em climas moderado e fresco, ela atrasa um pouco.
É recomendado fornecer ao pássaro uma dieta correta para esta ocasião. Uma alimentação rica em cálcio (osso de ciba), casca de ovo, vegetais, mistura de grãos com maior quantidade de óleo e farinhada com ovo. A água de beber será trocada diariamente e poderá acrescentar algumas gotas de complexos vitamínicos que contenha ferro.
Nos adultos a troca de penas do rabo, das asas, e demais penas inicia-se do centro para as extremidades. A muda das penas das asas ocorre simultaneamente em ambas e aos pares, no corpo ocorre a muda quase por inteiro, terminando na cabeça.
As penas caem naturalmente e devagar sendo que quase nem se percebe que o pássaro está na muda; se o pássaro voar com dificuldades, começar a aparecer à pele, isto não é normal para a época de muda e pode ter sido causado pela má alimentação ou outras causas, não pela muda.
Banhos de sol pela manhã (8 às 9 horas) ajudam bastante na muda. Mantenha a higiene das gaiolas, evite que o pássaro fique em correntes de ar e forneça banheiras com água limpa para banhos.
A MUDA NOS FILHOTES

Os filhotes nascem pelados com uma finíssima plumagem, e aos poucos vão aparecendo as penas e quando saem do ninho já estão empenados por inteiro. Os filhotes também mudam de pena em torno do terceiro ao quarto mês de vida, o que chamamos de muda de ninho. Mudam somente as penas do peito e da cabeça, pois as penas das asas e do rabo só mudarão no próximo ano.
MUDAS PRECOCES

As mudas precoces são consideradas aquelas em que as penas são trocadas fora de sua época normal.
Bruscas mudanças de ambiente, temperaturas muito elevadas, sustos anormais, luzes que acordam as aves durante o seu sono, entre outros fatores, são causadores de uma muda precoce.
Um pássaro que entra em muda precoce é um pássaro triste e sempre estará encorujado. Ele não cantará. Teremos que aguardar, com paciência, o término do processo. Isto poderá atrasar o "apronto" da ave para a reprodução.
Devemos trata-lo muito bem, administrando algumas vitaminas e evitando ao máximo incomoda-lo.

cobre 2009

cobre

filhote gloster 21 dias