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domingo, 31 de maio de 2009

Vitaminas

Conheça os efeitos de algumas vitaminas importantes para os pássaros e sua fonte
natural.

Vitamina A: Importante para o crescimento da ave, atuando sobre a audição, o equilíbrio e
visão da ave. Esta vitamina encontra-se presente nas verduras, na casca de maçã, cenoura e na gema
de ovo.

Vitamina B: Atua no sistema nervoso, previne de doenças no fígado, rins e coração.
Encontra-se na levedura de cerveja, trigo, cascas das sementes, verduras, gema de ovo, tomate.

Vitamina C: Previne das enfermidades infecciosas no aparelho respiratório. É encontrado nas
frutas frescas e alimentos verdes.

Vitamina D: Atua na boa formação óssea. É encontrada na natureza através dos raios solares,
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no óleo de fígado de bacalhau, gema de ovo e verduras.

Cálcio: É um forte componente para a formação e reforço do esqueleto, e do aparelho
reprodutor das fêmeas. Encontra-se em osso moído, farinha de ostra e nos ossos de peixe.

Cobalto e cobre: Minerais que atuam como catalisadores no organismo das aves, devendo ser
empregados junto com as vitaminas.

Cloreto de sódio: Possibilita aos glóbulos vermelhos sua função de portadores de oxigênio e
permiti a dupla decomposição mediante a qual o organismo separa os sais de potássio.

quarta-feira, 27 de maio de 2009

Verde Intenso

CUIDANDO DOS REPRODUTORES...E DOS PÁSSAROS DE CONCURSOS

Antonio Celso Ramalho
Brasil Ornitológico Nº 55



O confinamento indiscriminado de reprodutores em voadeiras não é o ideal, mesmo que o número de pássaros seja compatível com o espaço livre do gaiolão.Na realidade a maioria dos criadores maneja incorretamente os reprodutores no estágio final da temporada de cria, direcionando a manipulação aos filhotes obtidos. Assim, os canários adultos são levados as voadeiras sem quaisquer cuidados, exatamente quando estão mais debilitados pelo estresse natural da estação de cria e em início da muda de penas.


Todo criador mais atento já observou que, numa comunidade, alguns pássaros, mercê as suas melhores condições físicas e/ou pelo seu “temperamento”, passam a atacar constantemente outros, mais fracos ou “dóceis”, que além de traumatizados fisicamente não conseguem alimentar-se adequadamente e, na maioria das vezes, acabam sucumbindo. Os pássaros com esse tipo de comportamento são chamados pelos europeus de “dominadores” e “dominados”. Esse fato é mais dramático entre os machos adultos, especialmente durante a fase final da muda de penas, quando alguns que já estão mais adiantados e mais fortes, dominam os mais fracos na competição pela alimentação e espaços no gaiolão. Inclusive, entre canários adultos, é comum observar-se que os machos dominados chegam mesmo a ser subjugados sexualmente e acabam desenvolvendo modificações do comportamento sexual, tornando-se, freqüentemente, improdutivos quando acasalados. Entre os filhotes também se observa o comportamento dominador-dominado e, a simples intervenção do criador, separando em tempo o pássaro dominado, propiciando-lhe tranqüilidade e alimentação adequada, na maioria das vezes, constitui medida suficiente para a sua recuperação A nossa experiência como criador e expositor, tem mostrado que os filhotes individualizados precocemente, por traumatismos ou debilidade, acabam não só se recuperando, mas também se destacando pelo seu desenvolvimento e qualidade de empenação. Se o pássaro possuir então qualidades potenciais, esse procedimento evidenciará sem dúvida alguma, todo o seu padrão. Sabemos, entretanto, que mesmo numa criação de pequeno porte é praticamente inviável a individualização de todos os pássaros, principalmente por problemas de espaço, assim, é difícil prescindir o uso de voadeiras.

Mas alguns cuidados precisam ser tomados. Os pássaros adultos devem ser cuidadosamente examinados para avaliação do seu estado geral, decidindo-se então a forma mais conveniente de alojá-los. Deve-se proceder à limpeza dos pés e o corte das unhas, pois temos observado que os problemas dos pés, provavelmente por causarem dor, deixam os pássaros estressados, indispondo-os para a alimentação, resultando muitas vezes, na porta de entrada para a instalação de diversas patologias com maior comprometimento ainda do seu estado físico. Nessa ocasião deve-se também realizar tratamento preventivo ou curativo dos problemas respiratórios e pulverização contra ácaros (e parasitários). Os pássaros devem ser alojados de forma que os mais “fracos” não permaneçam junto com os mais “fortes”, reservando-se a individualização para aqueles que inspirem maiores cuidados. O uso de poleiros individual evita a bicagem, o que, especialmente entre os mosaicos, é de fundamental importância e, se o número de indivíduos for adequado à área da voadeira, os pássaros, além do espaço necessário para as suas atividades, conseguirão manter-se tranqüilos, não sendo constantemente importunados pelos seus vizinhos. Os filhotes também podem ser alojados inicialmente em voadeiras, observando-se a idade e/ou o estado físico dos mesmos. No início da muda de penas devem ser transferidos para gaiolas de cria, procurando-se alojar no máximo 4 espécimes por gaiola, considerando sistematicamente os critérios já discutidos. Dessa forma, mesmo a rápida inspeção diária, permitirá identificar os pássaros que estão com problemas, os quais devem ser individualizados para a competente atenção. Se o criador possuir gaiolas individuais tipo exposição poderá iniciar a separação dos melhores pássaros destinados aos concursos. Senão, poderá utilizar as próprias gaiolas de criação providas de grades de separação, alojando um pássaro de cada lado, tomando, entretanto o cuidado de dispor os poleiros de tal forma que evitem danificar as penas da cauda pelo roçamento constante contra as barras das gaiolas. Evidentemente, essas medidas são do conhecimento da maioria dos criadores, que infelizmente as negligenciam. Por essa razão voltamos a destacá-las e, quem sabe, com a sua aplicação, muitos criadores possam substituir o desânimo comum da época da muda de penas pela satisfação em acompanhar o desenvolvimento sadio do seu plantel.

domingo, 24 de maio de 2009

Anilhando um timbrado

Anilhando uma cria 7 dias

Ovoscopia

Anilhando as crias

Evolução e Crescimento dos filhotes

sábado, 16 de maio de 2009

Existem algumas características importantes nas cores dos canários

Linha clara: São canários que não possuem pigmentos melânicos (negros ou marrons) em
sua plumagem. Ex: Amarelo, Branco, Vermelho. (Com suas variações entre Intenso, Nevado e
Mosaico).
Linha Escura: São canários que possuem pigmentos melânicos (negros ou marrons) em sua
plumagem. Ex: Verde, Cobre, Azul, Ágata, Acetinado, Isabelino, etc., (Com suas variações entre
Intenso, Nevado e Mosaico).
Sem Fator: São canários que não possuem pigmentos lipocrômicos vermelho na plumagem.
Ex: Amarelo, Branco, Verde, Azul, Ágata Amarelo, etc. (Com suas variações entre Intenso, Nevado
e Mosaico).
Com Fator: São canários que possuem pigmento lipocrômicos vermelho na plumagem. Ex:
Vermelho, Cobre, Ágata Vermelho, Isabelino Vermelho, Acetinado Vermelho, etc. (Com suas
variações entre Intenso, Nevado e Mosaico).
Intenso: São canários que possuem pigmentos lipocrômicos (amarelo ou vermelho) que se
depositam em toda extensão da pena. (Tanto na linha clara ou escura).
Nevado:São canários onde o pigmento lipocrômico (amarelo ou vermelho) não se deposita
até a extremidade da pena, formando uma escamação mais clara na plumagem. (Tanto na linha clara
ou escura).
Mosaico: São Canários onde o pigmento lipocrômico se deposita em regiões específicas da
plumagem como: Máscara Facial, Ombros, Uropígio e Peito. (Tanto na linha clara ou escura).
Diluído: São canários da linha escura onde a melanina se encontra em menor quantidade nos
desenhos e na envoltura (melanina que se encontra dispersa na plumagem misturada ao lipocromo).
Ex: Ágata e Isabelino.
Oxidado: São canários da linha escura onde a melanina se encontra em expressão máxima
nos desenhos e na envoltura. Ex: Verde, Cobre, Azul e Canela.

Melanina

A melanina é um pigmento produzido pelo próprio organismo do canário, podendo ter
coloração negra ou marrom, sendo dividida em:
Eumelanina negra; eumelanina marrom; feomelanina
Eumelanina negra e Eumelanina Marrom
A eumelanina será negra ou marrom dependendo de sua tonalidade. Estas depositam-se nas
regiões centrais das penas, acompanhando seu eixo, formando o desenho. Este ocorre devido às
penas estarem sobrepostas umas as outras. O desenho pode ser formado por estrias ou por escamas.
A eumelanina deposita-se também na subplumagem (parte da pena mais próxima à pele) e
na envoltura (eumelanina pulverizada em toda a plumagem externa “misturada” à cor de fundo),
depositando-se também, nos olhos e nas partes córneas, ou seja, unhas, bico e pés.
A feomelanina
A feomelanina também possui coloração marrom, porém se deposita nas bordas das penas e
tem tonalidade marrom fosco.
Até hoje, já se produziram mais de 450 cores de Canários reconhecidas oficialmente pelas
organizações competentes. As mais conhecidas são o amarelo, o branco e o vermelho, mas seria
impossível descrever neste espaço todas as nuances maravilhosas obtidas pelos criadores. Existe
uma estrutura muito importante no que se refere a padrões, regulamentos, exposições etc. no mundo
todo.

Lipocromo

O lipocromo é um pigmento vegetal que os canários retiram dos alimentos que fazem parte de
sua dieta alimentar normal, não sendo, portanto, produzido por ele. Este pigmento, após a sua
ingestão, é absorvido pelo organismo através das paredes do intestino, sendo processado no fígado e
depositado nas penas durante o crescimento destas.
Existem apenas dois tipos de lipocromo que se depositam na plumagem dos canários: o
amarelo e o vermelho.
O lipocromo amarelo existe nas sementes comuns: alpiste, colza, níger, etc... e também nas
verduras.
O interessante é que o lipocromo amarelo pode ser armazenado pelo canário em algumas
regiões, como a pele e tecido adiposo (gorduras), podendo ser utilizado a qualquer momento que o
canário necessite colorir uma pena em crescimento.
O lipocromo vermelho é encontrado na cenoura, beterraba, algumas algas marinhas, etc...
Entretanto além destes alimentos não fazerem parte da dieta dos canários, não possuem quantidades
suficientes deste caroteno para pigmentar adequadamente um exemplar. Assim, o caroteno
vermelho é oferecido ao canário sob forma industrializada.
Como o caroteno vermelho não é armazenado no organismo, é aconselhável o uso diário do
produto industrializado, principalmente no período de muda, para que as penas do exemplar fiquem
com tonalidade vermelho uniforme e sem penas descoloridas.

quarta-feira, 6 de maio de 2009

Criando canários parte I

Orientação inicial para criação de canário
Iniciando uma criação de Canários, devemos estar atentos ao local adequado para criação,
cuidados com os canários, alimentação, etc.

Criando canarios parte II

O que é uma criação de canários.
Criar um canário pode ser uma arte, uma pesquisa contínua, um estudo sobre comportamentos
ou descobertas da ciência, e é claro, um instinto reprodutivo já que ninguém cria um canário para se
alimentar dele depois, como ocorre na suinocultura, por exemplo.
Em toda e qualquer criação, entendemos os seus processo, conhecemos as necessidades
nutricionais do pássaro e para que é utilizado cada alimento; e não só conhecer sobre suas doenças e
parasitas, mas também combatê-las. Após alguns conhecimentos básicos pode-se começar a obter
os primeiros resultados e descobrir os resultados, obter novos estudos e um maior aprimoramento.
Uma criação depende muito de seu criador, da sua dedicação, do prazer em admirar e se dedicar aos
pássaros o que o leva a controlar a sua criação.

Criando canarios parte III

Porque criar um canário de cor?
Criar canários de cor, nem sempre é um negócio.
Assim como qualquer outra atividade que envolva competição, como esporte - por exemplo,
proporciona uma paixão que você sente por ela ou o prazer que esta atividade lhe proporciona.
Uma criação, inicialmente de um canário de cor, é poder perceber e descobrir o valor que isso
representa, o que não o impede de ser bem sucedido e então poder arriscar e até aumentar sua
criação visando resultados mais ambiciosos.
Hoje em dia o preço de um canário de cor varia de acordo com suas qualidades técnicas e seu
patrimônio genético (herança). Um excelente reprodutor pode atingir preços elevados de R$ 350,00
ou até R$650,00. Para início da criação, levando em conta que necessitará aprender a lidar com os
canários, você consegue obter um bom casal para o seu plantel, num criadouro conceituado, por
R$180,00 ou R$200,00.

Criando canários parte IV

O que fazer e como começar a criar um canário?
Esta atividade de criação que exige um certo investimento e um estudo sobre fatores
fundamentais. Um simples canário, hoje, é avaliado por volta de R$50,00 além é claro daqueles
canários específicos, por exemplo, o canário de cor, onde alguns são portadores de características
hereditárias importantes - este é mais bem avaliado.
O canaricultor tem de ter conhecimento sobre as várias raças de canários dentro das linhas de
Cor, de Porte ou de Canto e escolher a que mais lhe atrair ou saber mais por aquela criação que
deseja além de suas características fundamentais. É muito importante que o criador observe outros
exemplares dessa raça escolhida e troque idéias com eles além de poder observá-los.
Todo bom criador possui em todos seus pássaros a manifestação de boas características, de
acordo com sua especialidade. A criação de canários exige um tempo disponível de dedicação, além
de procurar manter o número de casais conforme o espaço e tempo que se possui, assim como para
os filhotes que irão nascer.

sábado, 2 de maio de 2009

Raça Espanhola história e standard- Parte 4

Admitem-se todas as cores exceto fator vermelho.
Espanha século XX (1956), mediante seleção da cruza de canário do país com o canário silvestre (serinus canarius).
Utilizar sempre a Genética de população, “pequeno x pequeno“ e “Intenso x Nevado“ “Não utilizar os canários maiores
que 12 cm como reprodutores. Os cruzamentos de Intenso x Intenso ou com semi-intensos“ alongam as pernas, perdem a
posição e deixa a plumagem muito curta (cerrada), apresentando zonas implumes. Procurar evitar os cruzamentos em
consangüinidade, pois, multiplicam os defeitos, embora algumas vezes ajuda a obter exemplares muito bons, porém em
quantidade muito pequena.
Para conseguir tamanho menor pode-se cruzar os Raças Espanholas com pássaros silvestres ou exóticos de outras espécies,
que gerem os correspondentes Híbridos, tal é como ocorre quando se cruza canários silvestres, canário de Moçambique,
Cantor Africano, Pintassilgo da Venezuela, Xantogastra, etc. Os descendentes destes cruzamentos são híbridos que perdem
as qualidades essenciais da Raça Espanhola, para conseguir diminuir o tamanho, se produz uma grande perda de outras
características tão importantes como, peito, dorso, posição, pescoço, cauda, etc., não vale a pena tanto trabalho quando se
pode fazer o mesmo com uma boa seleção com pássaros da Raça com melhores qualidades e características.
Na Espanha, a suspeita de uma possível hibridação de um exemplar não é motivo de desclassificação nem de anotação na
planilha de julgamento. O pássaro é classificado com base nas características do standard da raça recebendo a pontuação
que mereça..


sexta-feira, 1 de maio de 2009

Planilla de Qualificação- Raça Espanhola

Planilla de Qualificação
Tamanho 25
Dorso e Peito 25
Cabeça e Pescoço 10
Asas e Cauda 10
Pernas e Pés 10
Plumagem 10
Posição e Agilidade 05
Condição Geral 05

Raça Espanhola - defeitos mais comuns

Raça Espanhola história e standard-Parte 3

Dados históricos relatam que no
principio, o tamanho mínimo
estabelecido era de 11 cm, e
atualmente está fixado em 11,5
cm. Todas as cores são admitidas
com exceção do fator vermelho,
para manter a pureza da raça
O Senhor Blas Ruiz, Vicepresidente
da U.C.B. e ex-dirigente
da C.O.M., cita como criadores
pioneiros da raça, o Senhor
Munné, e criadores de renome
como os senhores Pedro Martí
Munné, Narciso Faugier Colom,
Narciso Faugier Hornos, José Llopis
Martínez, Brullet Pons, Maria
Ángeles Salvaña, Miguel Vega
Cabezudo, Manuel Rodríguez
Cabezas, Juan Mogollón Herruzo,
Ramón Vargas-Machuca, Juan José
Berrio Alonso, José Antonio Sáenz
Aguilar, Juan Mogollón
Herruzo,etc.
Atualmente, não é de se
estranhar encontrar os grandes
criadores além da região da
Catalunha por toda a Espanha e
além das fronteiras, com destaque
para os Clubes de Canários da
Raça Espanhola da Itália e da
Bélgica.
O "Club de Raza Española de
Barcelona" através de Dona
Carmen Barraque de Bertrán
solicitou à Casa Real autorização
para realizar o "TROFEO COPA
SM. EL REY JUAN CARLOS I",
sendo concedida foi um marco,
pois é o único clube ornitológico
da Espanha que goza desta
autorização e deste troféu..

Raça Espanhola história e standard-Parte 2


Nesta
mesma fase, em meados dos anos
70, com as dificuldades pela
exclusão da C.O.M. e não
podendo participar dos
campeonatos mundiais os
criadores deixam de acasalar e
novamente diminuem os
exemplares da raça, motivo pelo
qual quando retomam a criação
fazem cruzamentos consangüíneos
e com o Serinus canarius (canário
ancestral).
São apresentados e expostos no
IV Congresso Nacional de
Avicultura realizado em Madri, em
8 de novembro de 1948, com o
correspondente standard e planilha
de pontuação, denominado
oficialmente de RAZA ESPAÑOLA
(Raça Espanhola).
No IV Congresso da C.I.C., na
cidade de Barcelona em fevereiro
de 1956, a Assembléia oficial
aprova seu reconhecimento
internacional e mais tarde ao se
fundar a C.O.M. (pela união da
C.I.C. com a A.O.I.) é confirmado
em 28 de janeiro de 1961,
figurando na Secção IV, classe A,
página 35 dos Regulamentos da
C.O.M., com o nome de " Raza
Española" e no subtítulo " Canário
de cor em miniatura".
No Concurso Mundial C.O.M.
realizado em Bruxelas no ano de
1962, sagram-se campeões,
exemplares individuais e quartetos
apresentados pelo Senhor Don
Juan Calaf.
Mais tarde em 1971, por um
erro administrativo e possível
confusão com o recente
reconhecimento do canário de
canto "Timbrado Espanhol", é
excluído o reconhecimento
internacional da Raça Espanhola
do regulamento da C.O.M.. Até
que em 1976 no XXIV Concurso
Mundial, na Espanha (Valência),
nenhum exemplar podia ser
inscrito, por não constar na
nomenclatura das raças
reconhecidas internacionalmente
pela COM, um grupo dirigido por
Don Juan Luis Martí Saiz, fundador
do "Club Raza Española", reúne
toda a documentação apresentada
no reconhecimento da raça em
1956, apontando um novo
standard e planilha de pontuação.
A C.O.M. reconhece o erro e a
artigo técnico - padrão
Raça Espanhola
Criadouro Lemo
Foto - © Lemo
raça volta a ser integrada no
regulamento podendo participar
do XXV Concurso Mundial
realizado na Itália (Genova) no
ano de 1977.

Raça Espanhola história e standard-Parte 1


o canário da Raça Espanhola
foi desenvolvido pelos fundadores
da antiga União de Canaricultores
de Barcelona, Espanha, em 1931,
com o nome de "Canário do País"
ou "Canário Nacional". A idéia
surgiu quando um grupo de
criadores entusiastas foi inspirado
ao examinar um livro.
A formação da raça acontece
em duas fases.
A primeira, antes da guerra civil
espanhola, tendo como base o
canário de cor da época que era
muito mais fino que os atuais.
Iniciaram buscando a redução do
tamanho dos exemplares por meio
de seleção genética até conseguir
alguns exemplares com cerca de
11 cm de comprimento com peito
e dorso bem estreitos (declara um
veterano criador, guiado pela
nostalgia, que os exemplares
criados no princípio, escapavam
através das grades das gaiolas).
A segunda fase tem inicio no
pós-guerra com os cruzamentos
dos exemplares da região catalã
pela escassez de aves da raça,
provocada pela guerra civil.